terça-feira, 9 de junho de 2009

O REGABOFE CONSULAR PAULISTA

Desde que o consulado português saiu da Casa de Portugal para a nova moradia nos Jardins (Rua Canadá), o "regabofe consular" não pára de nos surpreender.
Agora, até o estacionamento é explorado por uma empresa que cobra 15 reais ao pobre do usuário que precisar de ir tratar dos documentos ao consulado.
E era bom começar por sabermos (já que fomos nós que pagámos) quanto custou a mansão e a sua remodelação por famosos arquitectos. Que negociatas foram feitas pelo consul "provador de vinhos" (o Sr Sousa, já desterrado para Timor). E o Sr embaixador Seixas da Costa (agora em Paris)e que sabe muito, faria um grande favor se nos contasse estas estórias no seu blogue...
A tal "reforma consular" no Brasil limitou-se a reduzir consulados para "botecos consulares" (desde Belém a Santos,Curitiba ou Porto Alegre), não resolveu nenhum problema de pessoal que foi envelhecendo e saindo (alguns ainda ficaram, mesmo com mais de 70 anos), a gestão consular continuou entregue aos curiosos Barreira de Sousa ou Sofia Batalha. E este regabofe de São Paulo, que agora é o local de festas da "socialite" Joyce pascowitch, continua entregue à bicharada, andam por lá uns afilhados de "boa gente" mais uma catrefa de "estagiários" e empresas privadas de call center, de segurança e estacionamento. Ó sr. SECP, faça o favor de nos dizer qual o artigo da Tabela de Emolumentos Consulares onde consta esta coisa de cobrar 15 reais para estacionar o carro. E como é que é contabilizado o aluguer da piscina para as festas da Joyce Pascowitsh?
É que este regabofe não constava da resolução do Conselho de ministros sobre a famigerada "reforma consular" e, como contribuintes (e não sujeitos passivos) temos direito a ser informados.

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