terça-feira, 21 de abril de 2009
Milhões para as empresas de informática
Desde há mais de uma década que se vem falando, a par das propaladas "reestruturações", "reformas" e "modernizações consulares, da grande negociata que dá pelo nome de "informatização da rede consular". Mas, como o MNE nunca teve grande estrutura nem profissionais no quadro qualificados nesta área, os grandes ganhadores com este negócio têm sido as empresas fornecedoras de material e "prestadoras de serviços".
Começou pela SOL-S (empresa do grupo Mota & Ciª) que montou as primeiras redes informáticas em consulados. Esta empresa foi comprada pela PARAREDE que foi quem iniciou produtos de software como o SGC (sistema de gestão consular) que veio a ser "herdado" por outra empresa entretanto constituída, a SOFTLIMITS, que agora pretende também vender esse sistema (SGC) ao governo de Angola.
Depois de outras empresas pelo meio que também têm "abichado" rendosos negócios informáticos ou de internet (portais, consulado virtual, etc.), termina noutras invenções do inefável presidente daAM de Braga, que passam pelo NETINVEST do Sr Horta e Costa ou pelo "sistema de gestão de emergência consular" onde até uma empresa espanhola, a INDRA também vem "mamar uns cobres do nosso orçamento".
A informática consular foi já objecto de auditorias do Tribunal de Contas, de que é exemplo pouco simpático para o MNE um relatório de 2005 (ver Relatório do TC 22/2005)»»». >notícia DN»
Mas muito mais hveria para auditar se o TC estivesse disponível para isso.
E os senhores deputados há muito que já deveriam ter questionado o MNE sobre quantos milhões é que já se esvaíram do MNE para as empresas privadas como as acima citadas.
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2 comentários:
Está para ser assinado um contrato de 5 milhões € para continuar com esta roubalheira de beneficiar mais uma vez uma das empresas citadas. Gostava de saber quanto deste dinheiro é realmente utilizado na modernização consular...
Mais caricato é a inexistência de concursos para estas adjudicações fantasma, mas como este ano há varias eleições vai ser necessário muito para campanhas.
Modernizar as secções consulares...
Estará bem o anónimo da mioleira? Foram sempre umas lojas que nunca funcionaram...
Mandam para lá uns pirolitos dirigi-las, 3/4 anos, com a "caca" nos cueiros e aqueles que conhecem do ofício perdem a voz activa.
Estas lojas que deveriam ser dos portugueses, são ali tratados (os que vivem no estrangeiro) como cidadãos de quinta classe...
É o que temos e nada há a fazer!
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