
Desde há mais de uma década que se vem falando, a par das propaladas "reestruturações", "reformas" e "modernizações consulares, da grande negociata que dá pelo nome de "informatização da rede consular". Mas, como o MNE nunca teve grande estrutura nem profissionais no quadro qualificados nesta área, os grandes ganhadores com este negócio têm sido as empresas fornecedoras de material e "prestadoras de serviços".
Começou pela SOL-S (empresa do grupo Mota & Ciª) que montou as primeiras redes informáticas em consulados. Esta empresa foi comprada pela PARAREDE que foi quem iniciou produtos de software como o SGC (sistema de gestão consular) que veio a ser "herdado" por outra empresa entretanto constituída, a SOFTLIMITS, que agora pretende também vender esse sistema (SGC) ao governo de Angola.
Depois de outras empresas pelo meio que também têm "abichado" rendosos negócios informáticos ou de internet (portais, consulado virtual, etc.), termina noutras invenções do inefável presidente daAM de Braga, que passam pelo NETINVEST do Sr Horta e Costa ou pelo "sistema de gestão de emergência consular" onde até uma empresa espanhola, a INDRA também vem "mamar uns cobres do nosso orçamento".
A informática consular foi já objecto de auditorias do Tribunal de Contas, de que é exemplo pouco simpático para o MNE um relatório de 2005 (ver Relatório do TC 22/2005)»»». >notícia DN»
Mas muito mais hveria para auditar se o TC estivesse disponível para isso.
E os senhores deputados há muito que já deveriam ter questionado o MNE sobre quantos milhões é que já se esvaíram do MNE para as empresas privadas como as acima citadas.