ESBANJAMENTO CONSULAR EM NOVA IORQUE

Em vez da tão falada "reforma consular", em Nova Iorque assistimos ao mais desbragado ESBANJAMENTO CONSULAR. E já começou no século passado: Em 1999 estava o consulado numa suite do Rockfeler Center e veio o Zé Lello com a treta da "nova imagem consular"; por lá gastaram uns dinheiros públicos e lá foi o ministro Jaime Gama descerrar a placa inaugurativa como é da praxe.
Com a mudança de governo para o Zé Manel BARROSO, chegou ao MNE o seu compadre (martins da Cunha) com a treta da "diplomacia económica" e em 2003 mandam mudar o consulado para junto do ICEP que estava num 4º andar do 590 da fina 5ª Avenida em Manhatan. E lá ficou o consulado com o 3º andar que custava a módica quantia de 26.500 dólares mensais a pagar por sistema de leasing em 10 anos - que só termina em 2013!
Chegado o actual governo do Zézito, inventam a famosa "reforma consular" e resolvem que Nova Iorque, a grande metrópole financeira, mas tanbém centro cultural, comercial e turístico, a cidade super-cosmopolita, a Big Aple, ficará bem servida por um simples escritório consular dependente do consulado de Newark... E por lá ficou a chafarica a aboborar... O último cônsul (Almeida Fernandes) terá já de lá saído no ano passado.

Mas, o mais escandaloso do esbanjamento novaiorquino do nosso dinheiro, até nem são os 3 milhões e 180 mil dólares que custa a chafarica, tasca ou escritório.
Mais cara, ficou a sumptuosa residência que foi comprada nos anos 60 do século passado, a qual tem sido habitada pelos senhores consules, mas que agora ficará às moscas!
Situa-se a "barraquita residencial consular" no famoso condomínio Dakota, um edifício histórico numa esquina fronteira ao agradável Central Park, onde viveu o Beatle John Lenon e Ioko Ono entre 1973 e Dezembro de 1980 (foi assassinado no passeio à frente desse edifício - foto em baixo)...
Um apartamento neste prédio valerá actualmente (mesmo com a crise) muito acima de 10 milhões de dólares. Para ficar habitado pela "mulher a dias"?
Aguenta Zé pagante...
E quanto a serviços consulares prestados à comunidade ou aos utentes naquela cidade, não se sabem números, mas presume-se que sejam poucos, dadas as actuais circunstâncias: carência de pessoal, sem chefias, sem gestão e orientações capazes. Enfim, PORTUGAL NO SEU PIOR, DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO !
É ISTO A REFORMA CONSULAR À MODA DE BRAGA... Ou do Boavisteiro Zé Lello e seu assessor de imprensa Pisco!
Edifício Dakota
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