Porque nos foi perguntado, convém esclarecer que, não estavamos a referir-nos ao "consulado honorário" em Rouen do qual (só por acaso) é titular um negociante de vinhos (ocupação tão digna como a de agente de viagens, padre ou outra qualquer). Este termo, utilizado no post anterior, era só para ilustrar a tendência do Governo actual (tal como os anteriores) para abrir "baiucas" com precárias condições em locais que a comunidade de emigrantes justificaria uma estrutura mais digna. A título de exemplo, veja-se o caso da Córsega. Os portugueses aí residentes há muito que reclamavam "um apoio consular de proximidade". Então, trataram de lá mandar abrir um escritório dependente de Marselha. Para abrir a chafarica, foi enviado para Ajácio um vice-cônsul disponibilizado de um dos consulados que o Governo anterior fechou em França. O mesmo fartou-se de reclamar que nem tinha "fundo de maneio" para a limpeza do escritório, tendo de a fazer ele próprio e pagar o SONASOL do seu bolso. Mas, o pior, é que ninguem se lembrou que o homem estava à beira da reforma. E já saiu o seu nome na lista dos aposentados da CGA a partir de Março. Esperamos que arranjem outro funcionário qualificado para manter aberta esta porta na ilha do Napoleão...
Voltaremos às tascas...
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