quarta-feira, 25 de junho de 2008

LUSA-comunidades___a desilusão


Há uns anos atrás, creio que era SECP o Engº José Lello, foi firmado um protocolo entre o Estado e a Agência Lusa (que terá incluído contrapartidas financeiras à Lusa) com vista a melhorar o serviço da agência noticiosa nacional às comunidades portuguesas e aos seus órgãos de informação.
Durante alguns anos, a "Editoria Comunidades" da Lusa funcionou regularmente, produzindo material informativo de interesse para as comunidades a que se destinava. O serviço era disponibilizado online (no portal da Lusa), sendo a "password" de acesso fornecida aos interessados, nomeadamente os serviços públicos portugueses no estrangeiro (embaixadas e consulados).
Mas este serviço veio a perder qualidade nos últimos tempos. Uma reorganização interna da Agência veio diluir o "serviço comunidades" na "editoria Sociedade" ou "Lusofonia", e hoje aquele serviço às comunidades já nada tem a ver com o que existia há uns anos atrás.
LUSA ao serviço do Governo? Censura?
Não queremos acreditar que tal se possa invocar peremptoriamente. Mas que há lá coisas muito estranhas, é verdade.
A notícia que está aqui em baixo sobre a greve dos funcionários consulares (que nos foi remetida por um amigo), sabemos que foi redigida por jornalista na Lusa mas, depois não foi divulgada para o exterior. Não consta da área das Comunidades e, mesmo fazendo uma pesquisa por algum dos seus termos "greve", "consulares" ou outro pertinente, tal notícia não aparecia no portal da Lusa. Nem consta que tenha sido distribuída por outros canais, já que não foi "replicada" por nenhum outro órgão de informação.
Assim, somos levados a concluir que algo vai mal no serviço prestado pela Lusa às comunidades portuguesas. Não queremos falar de "censura" ou "manipulação" mas factos são factos e a Lusa está a precisar de investigação aprofundada sobre a qualidade do serviço público que "protocolou" com o Estado.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

é grande o desconsolo dos funcionários

Consulados: Funcionários consulares em greve a 27 de Junho

Lisboa, 19 Jun (Lusa) - Os trabalhadores dos serviços consulares e missões diplomáticas vão estar em greve no dia 27 de Junho para reclamar actualizações salariais e outras questões pendentes, anunciou hoje o sindicato do sector.
Em declarações à Agência Lusa, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE), Jorge Veludo, disse que "face a não haver evolução na solução dos problemas pendentes" tiveram de avançar para a greve.
A actualização salarial, os concursos de progressão na carreira e o regime laboral dos trabalhadores dos Centros Culturais do Instituto Camões são alguns desses problemas.
De acordo com Jorge Veludo, o que mais está a causar "descontentamento" entre os trabalhadores é a conclusão da actualização salarial para o ano corrente.
"A actualização salarial proposta pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros foi de 2,1 por cento. Mas há que lembrar que a nossa perda do poder de compra não se reflecte na inflação portuguesa", disse Jorge Veludo.
Por isso, o STCDE pediu um aumento de 3,15 por cento, mais 2,21 por cento, "correspondente a um terço do que perderam nos três últimos aumentos, pela compensação dos anos anteriores", indicou Jorge Veludo.
De acordo com o sindicalista, os trabalhadores perderam 6,5 por cento nos últimos três anos.
O secretário-geral do STCDE disse ainda que desde 1999 não há concursos para a progressão na carreira, pelo que "não há técnicos, chanceleres ou chefias".
O STCDE considera ainda que se "impõe a negociação do regime laboral dos trabalhadores nos Centros Culturais" do Instituto Camões e a resolução das questões de dupla tributação que alguns funcionários sindicais foram sujeitos nos Estados Unidos.

Lusa/
_________

+notícias:


Ministério dos Negócios Estrangeiros:
Trabalhadores dos serviços externos em greve a 27 de Junho

- SOL

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Dia de Portugal

No discurso de 10 de Junho, o PR
considerou que uma das melhores formas de Portugal encarar o mundo globalizado é "esse universalismo que se tornou a nossa verdadeira imagem de marca".

Para tal, "urge investir na nossa rede diplomática e consular, dotando-a de capacidades que lhe permitam corresponder cabalmente ao que delas se espera, enquanto activo fundamental para a promoção e defesa dos nossos interesses políticos, económicos e culturais, no apoio às nossas empresas e aos nossos cidadãos, designadamente às comunidades portuguesas e luso-descendentes"´, disse.

Cavaco Silva considerou ainda necessário "aproveitar a influência, apoiar a inserção política e valorizar a capacidade empreendedora dos cinco milhões de compatriotas que vivem fora do país", assim como "continuar a apoiar a internacionalização das nossas empresas, não só a partir de Portugal mas também nos países que elas escolhem como destino".

Tudo isto, é o que o Governo vem "fazendo de conta" que faz...

Discurso do Presidente da República